Marcas de acne têm solução

A adolescência passou, mas as lembranças dela ficaram visíveis no seu rosto. Conheça alguns procedimentos que prometem resolver o problema.

A acne – cravos e espinhas – aparece no rosto da maioria das pessoas durante a adolescência. Há outras, no entanto, que sofrem com o problema também durante a vida adulta. Depois do tratamento, a acne pode sumir. As cicatrizes, nem sempre.

A tendência em desenvolver essas marcas é pessoal. Ela costuma aparecer em quem desenvolveu casos mais graves de acne, com a presença de cistos. Mas se você já sofre com as cicatrizes de acne, saiba que hoje existem diversos tratamentos disponíveis nos consultórios de dermatologia para suavizar essas marcas e ajudar a sua pele a recuperar uma aparência mais agradável. Conheça alguns deles.

Peeling químico

Nesse procedimento, o dermatologista aplica uma solução química que age sobre a pele. Os peelings superficiais renovam a epiderme, camada mais superficial da pele. Ao se regenerar, a pele tende a ficar mais uniforme. Os peelings químicos superficiais servem para quem tem manchas muito discretas deixadas pela acne. Já quem tem cicatrizes deve recorrer a um ataque mais profundo para atingir a derme, segunda camada da pele, através de peelings químicos mais profundos. 

Dermoabrasão e microdermoabrasão

A dermoabrasão, também conhecida como peeling mecânico, remove a epiderme e derme superficial, ajudando a melhorar sua aparência. São bastante dolorosos e requerem alguns cuidados importantes, como não expor a pele ao sol durante alguns meses. Nesse procedimento, uma lixa é usada para eliminar estas estruturas. Depois disso, uma pele nova – bem mais uniforme e com marcas suavizadas – dá lugar à antiga. Um variante deste procedimento é a microdermoabrasão, também conhecida como peeling de cristais, no qual um aparelho joga e aspira pequenas partículas de óxido de alumínio na pele. Isso também remove células, mas o efeito é mais superficial e, isoladamente, impossível de remover cicatrizes mais evidentes.

Laser

A agressão é semelhante àquela que acontece na dermoabrasão. O laser remove completamente a epiderme, camada mais superficial da pele, e parte da derme, segunda camada da pele. Assim como a dermoabrasão, o procedimento é doloroso e a pessoa deve evitar se expor ao sol durante alguns meses. Por causa desse incômodo, muitos médicos optaram por substituir o laser tradicional pelo laser fracionado, um tratamento mais moderno. O laser fracionado nada mais é do que o laser tradicional que atinge a pele após passar por um anteparo em forma de peneira, ou seja, ele cria áreas de queimadura na pele, entremeadas por áreas sãs. Assim, o procedimento é menos agressivo, demora mais tempo para dar o resultado final (pois são necessárias várias sessões), com uma recuperação mais rápida. 

Preenchimento

É indicado para aquelas pessoas que têm cicatrizes que desaparecem quando esticamos a pele. Nesse procedimento, é injetada uma substância que aumenta o volume local sob a cicatriz, deixando-a no mesmo plano que a pele ao redor. Um preeenchedor muito utilizado é o ácido hialurônico, que dura mais ou menos um ano. Passado esse tempo, é hora de repetir o tratamento.

Subcisão

Se sua cicatriz não desaparece quando a pele é esticada, esse é o procedimento mais indicado para o seu caso. Isso acontece porque existem fibras de colágeno que repuxam a pele para baixo e precisam ser cortadas. Isso é feito com a subcisão. O tratamento pode precisar de várias sessões.